Que Postura Ter Perante a Matemática
PermalinkTodos os anos os professores costumam relembrar os alunos do facto de terem de estudar mais visto o nível de dificuldade ser superior ao do ano anterior. Quando os alunos chegam a anos de Prova Final como, por exemplo, o 9º e 12º anos, os professores tendem a relembrar os alunos que devem estudar mais nesse ano e que o exame se avizinha.
A Matemática é, talvez, a disciplina a que mais alunos demonstram dificuldades ou onde os resultados são piores, mas como Salman Khan disse “Qualquer um pode aprender qualquer coisa”. A grande questão é como aprender Matemática de forma efetiva e produtiva.
A resposta a esta questão é muito simples e passa por dois pontos que alteram tudo: a postura em sala de aula e a postura a estudar, tanto de forma proposta (trabalhos de casa, fichas, etc) como de forma autónoma. Isto porque a Matemática não é aquela disciplina que basta ler e decorar. É necessário pensar.
Postura em Sala de Aula
O primeiro ponto a focar é a postura em sala de aula. Muitos colegas (alunos) pensam que este ponto não é decisivo, mas na minha opinião, a boa postura em sala de aula é 50% do caminho para alcançar bons resultados.
A única característica da postura em sala de aula não deve ser a tão mencionada atenção. A postura em sala de aula deve ser a mescla de diversas atitudes que juntas dão origem a uma excelente harmonia em sala de aula.
Força de Vontade
A força de vontade é a “mãe” das nossas ações. Sem força de vontade, uma pessoa não realiza quase nenhuma ação, por isso, é fundamental que pense que vai conseguir. Se pensares que vais conseguir e tiveres vontade de fazer algo, vais ver que consegues.
Interesse e Curiosidade
O interesse e a curiosidade são mais duas peças chave para conseguir obter bons resultados. Normalmente, esta postura advém da força de vontade e da sensação de aquisição. Quanto mais conseguires, mais curiosidade terás pois o interesse aumentará gradualmente.
Empenho
O empenho é estritamente necessário e também paralelo às atitudes anteriores. Ao teres força de vontade, empenhas-te, alcanças e o teu interesse e curiosidade aumentam. É necessário que te empenhes e que trabalhes para conseguires obter bons resultados a Matemática.
Participação
As formas de agir anteriores são o motor de arranque para que o trabalho seja feito. Durante as aulas, é importante que participes, pois assim poderás descobrir se tens dificuldades nalguma parte da matéria ou naquele “tipo” de exercícios. Não tenhas medo de errar.
Atenção
Finalmente, a atenção. Apesar de não ser a chave que desencadeia todas as outras, a atenção advém da mistura de todas as outras. Está atento nas aulas de forma a compreenderes mais rapidamente a matéria e de forma mais clara.
Postura no Estudo
Outro fator determinante é a postura no estudo. Quando me refiro ao estudo, não me estou a referir apenas ao estudo a que vou denominar autónomo, refiro-me também ao estudo dos trabalhos de casa e fichas de trabalho que os professores entregam aos alunos.
Estudo Proposto
Quando refiro estudo proposto estou a referir-me aos trabalhos de casa e fichas de trabalho. Tenta fazer os trabalhos de casa o mais cedo possível de forma a que fiques a saber o mais breve possível se tens alguma dificuldade naquele exercício. Se sim, poderás esclarecer a dúvida com algum professor, ou até mesmo um(a) colega.
Muitos pensam que ao realizarmos os trabalhos de casa não estamos a estudar, mas isso não acontece. Quando realizamos os trabalhos de casa, estamos efetivamente a estudar pois estamos a exercitar o nosso cérebro.
Estudo Autónomo
Todo o estudo acaba por ser autónomo, mas eu vou considerar como autónomo todo o estudo que não é proposto por professores, como por exemplo, a realização de fichas do Caderno de Atividades ou outras por vontade própria.
Estudar para Matemática não se resume a ler o livro. Nas partes mais teóricas é aconselhável a rever a matéria algumas vezes e, quando estão fórmulas em jogo, o mais recomendável é realizar exercícios que as contenham de forma a poder interiorizar as fórmulas.
Exercitar é a base. Geralmente, os professores não pedem aos alunos para realizar todos os exercícios, logo terás vários exercícios diferentes que ainda não foram feitos. Resolve-os e exercita.
O tempo para exercitar necessário para cada pessoa é diferente, então não te posso recomendar um determinado tempo.
Dica: Se o teu caderno de atividades tiver uma ou duas páginas onde existem exercícios agregados de todo o capítulo anterior, não os resolvas todos. Deixa alguns para resolver na época de preparação para os exames.
Marca os exercícios que já realizaste com um “visto” ou algo que te permita saber se já realizaste o exercício ou não. Assim, não repetirás os exercícios.
Época de Exame
Durante a época do exame, resolve os exercícios que tinham sido deixados para trás e revê a matéria, não esquecendo a matéria dos anos anteriores.
Frequentemente, existem sites que disponibilizam recursos para preparação para os exames e até o próprio site do IAVE tem alguns materiais disponíveis.
Durante os Testes e Exame
Durante os testes e durante os exames mantém a calma. Respira fundo. Pensa que tudo vai correr bem. Se não consegues resolver algum exercício, passa ao próximo e voltas no final para rever o exercício que deixaste.
Não te esqueças que os nervos são traiçoeiros. O melhor a fazer é manter a calma e verás que tudo irá correr bem.